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07/01/2024

Câncer de pele: tipos, diagnóstico e tratamentos recomendados

Câncer de pele: tipos, diagnóstico e tratamentos recomendados

Condição em que células anormais na pele se multiplicam descontroladamente.

O câncer de pele é uma das formas mais comuns de câncer em todo o mundo, afetando milhões de pessoas a cada ano. Felizmente, muitos casos de câncer de pele podem ser tratados com sucesso quando detectados precocemente.

Em países com maior incidência de raios ultravioletas, como o Brasil, Austrália, Nova Zelândia, os casos são mais agudos.

Neste artigo, discutiremos os tipos mais comuns de câncer de pele, como identificá-los e as opções de tratamento recomendadas.

Introdução ao câncer de pele

O câncer de pele é uma condição em que células anormais na pele se multiplicam descontroladamente. A exposição excessiva ao sol é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele. A radiação ultravioleta (UV) do sol danifica o DNA das células da pele, levando a mutações que podem levar ao câncer.

Existem vários tipos de câncer de pele, sendo os mais comuns:

Carcinoma Basocelular

carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele e é responsável por cerca de 80% dos casos. Ele geralmente se desenvolve nas áreas mais expostas ao sol, como o rosto, orelhas, pescoço e couro cabeludo. Este tipo de câncer de pele tende a crescer lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo. Os sintomas incluem feridas que não cicatrizam, áreas vermelhas ou rosadas e pequenos nódulos.

Tratamento

O tratamento recomendado para o carcinoma basocelular envolve a remoção cirúrgica da lesão. A cirurgia é altamente eficaz e tem uma taxa de cura muito alta.

Carcinoma Espinocelular

carcinoma espinocelular é o segundo tipo mais comum de câncer de pele e representa cerca de 20% dos casos. Ele também é associado à exposição ao sol e geralmente se desenvolve em áreas como o rosto, orelhas, lábios e dorso das mãos. Os sintomas incluem lesões elevadas, com crostas ou úlceras que não cicatrizam.

Tratamento

O tratamento para o carcinoma espinocelular envolve a remoção cirúrgica da lesão. Em casos mais avançados, pode ser necessário tratamento adicional, como radioterapia ou quimioterapia.

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Melanoma

melanoma é menos comum do que os carcinomas, mas é o tipo mais agressivo de câncer de pele. Ele se origina nos melanócitos, as células produtoras de pigmento da pele, e pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo se não for tratado a tempo. Os principais fatores de risco para o melanoma incluem a exposição ao sol e antecedentes familiares.

Os sintomas do melanoma incluem mudanças em manchas de pele existentes, o aparecimento de novas manchas escuras, assimetria das lesões, bordas irregulares, variações de cor e diâmetro maior que 6 milímetros.

Tratamento

O tratamento do melanoma depende do estágio da doença. Em estágios iniciais, a cirurgia para remover o melanoma é frequentemente bem-sucedida. Em estágios avançados, podem ser necessários tratamentos como imunoterapia, terapia direcionada e quimioterapia.

Como identificar o câncer de pele

A detecção precoce do câncer de pele é fundamental para o tratamento bem-sucedido. É importante realizar exames regulares da pele e ficar atento a quaisquer mudanças em manchas, pintas ou lesões cutâneas. A regra ABCDE pode ajudar na identificação de sinais de melanoma:

  • Assimetria: A metade de uma lesão não coincide com a outra metade.
  • Bordas irregulares: As bordas da lesão são dentadas, irregulares ou mal definidas.
  • Variação de cor: A cor da lesão não é uniforme e pode incluir tons de marrom, preto, azul, vermelho ou branco.
  • Diâmetro: A lesão tem um diâmetro maior que 6 milímetros (aproximadamente do tamanho de um lápis).
  • Evolução: Qualquer mudança na aparência, tamanho, forma ou sintomas de uma lesão existente.

Se você observar qualquer um desses sinais, é importante consultar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada.

Tratamentos recomendados

O tratamento do câncer de pele varia de acordo com o tipo, o estágio e a localização da doença. Algumas opções de tratamento incluem:

  1. Cirurgia: A remoção cirúrgica da lesão é o tratamento padrão para a maioria dos casos de câncer de pele. Isso pode envolver a remoção de apenas a lesão ou de uma área maior de pele ao redor dela.
  2. Radioterapia: A radioterapia é usada em alguns casos de carcinoma espinocelular e em estágios avançados de melanoma.
  3. Imunoterapia: A imunoterapia é uma opção de tratamento para o melanoma avançado que estimula o sistema imunológico a combater o câncer.
  4. Terapia direcionada: A terapia direcionada é usada para tratar melanoma com mutações genéticas específicas, visando diretamente as proteínas responsáveis pelo crescimento do câncer.
  5. Quimioterapia: A quimioterapia é geralmente usada em casos de melanoma avançado ou quando o câncer se espalhou para outras partes do corpo.
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Além do tratamento médico, é essencial adotar medidas preventivas para reduzir o risco de câncer de pele, como usar protetor solar, roupas de proteção, evitar a exposição excessiva ao sol e realizar exames de rotina com um dermatologista.

Conclusão

O câncer de pele é uma preocupação significativa, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. É crucial reconhecer a importância da detecção precoce, especialmente em regiões com alta exposição aos raios ultravioletas.

Neste artigo, exploramos os tipos mais comuns de câncer de pele, suas características e opções de tratamento. Desde o carcinoma basocelular, que geralmente é menos agressivo, até o melanoma, mais grave e rápido de se espalhar, entender os sinais e sintomas é vital.

A detecção precoce, por meio de exames regulares e atenção às mudanças na pele, é fundamental. A regra ABCDE é uma ferramenta útil para identificar possíveis sinais de melanoma. Caso haja suspeitas, é crucial consultar um dermatologista para avaliação detalhada.

Os tratamentos disponíveis variam de cirurgia para remoção da lesão a opções mais avançadas, como radioterapia, imunoterapia e terapia direcionada. Além disso, a prevenção desempenha um papel crucial, incluindo o uso de protetor solar, roupas de proteção e limitação da exposição solar.

Em última análise, a educação sobre o câncer de pele e a promoção da detecção precoce são essenciais para reduzir o impacto dessa doença. Consultar um profissional de saúde regularmente e adotar medidas preventivas são passos importantes para manter a saúde da pele e reduzir os riscos associados ao câncer cutâneo.

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Sobre o autor

Artigo escrito por César Canteiro, redator do site.

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