Exames de rotina essenciais para idosos: quais são e por que fazer
Veja os exames de rotina essenciais para idosos e entenda como eles ajudam a prevenir doenças e garantir um envelhecimento saudável.

A prevenção é a chave para um envelhecimento saudável. Com o avanço da idade, o corpo passa por mudanças naturais que aumentam a vulnerabilidade a diversas doenças. Por isso, realizar exames de rotina regularmente é fundamental para detectar precocemente condições que podem comprometer a qualidade de vida na terceira idade.
Neste artigo, você vai descobrir quais são os exames essenciais para idosos, com que frequência devem ser feitos e qual a importância de cada um deles. Acompanhe!
Por que exames regulares são tão importantes na terceira idade?
A partir dos 60 anos, aumentam os riscos de problemas como doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose, cânceres, distúrbios cognitivos e alterações hormonais. Muitos desses problemas podem ser silenciosos em fases iniciais, e só causam sintomas quando já estão avançados.
Por isso, os exames de rotina permitem:
- Diagnóstico precoce de doenças graves;
- Controle e monitoramento de condições crônicas;
- Prevenção de complicações e hospitalizações;
- Ajustes no estilo de vida e tratamentos.
Além disso, as consultas e exames promovem um contato mais próximo com a equipe médica, fortalecendo a atenção integral à saúde do idoso.
Principais exames de rotina para idosos
A seguir, veja os principais exames recomendados para pessoas com mais de 60 anos, organizados por área da saúde:
Exames laboratoriais básicos
Devem ser feitos ao menos uma vez ao ano, ou conforme orientação médica.
Exame | Finalidade |
---|---|
Hemograma completo | Avalia anemia, infecções, alterações hematológicas |
Glicemia em jejum | Detecta ou monitora diabetes |
Hemoglobina glicada (HbA1c) | Avalia o controle do diabetes nos últimos 3 meses |
Colesterol total e frações (HDL, LDL, triglicérides) | Avalia risco cardiovascular |
Função renal (ureia e creatinina) | Avalia saúde dos rins |
Função hepática (TGO, TGP, GGT) | Avalia o fígado |
TSH e T4 livre | Avalia a função da tireoide |
Vitamina D e B12 | Comuns em deficiências na terceira idade |
Exames cardiológicos
Doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em idosos.
- Eletrocardiograma (ECG) – avalia o ritmo cardíaco;
- Ecocardiograma – analisa a anatomia e função do coração;
- Teste ergométrico – avalia a capacidade física e risco de isquemia;
- MAPA (Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial) – útil para quem tem hipertensão.
Exames oftalmológicos
A visão tende a piorar com a idade, com maior risco de catarata, glaucoma e degeneração macular.
- Acuidade visual e refração – exames de rotina;
- Tonometria ocular – mede a pressão intraocular (glaucoma);
- Fundo de olho – detecta alterações vasculares e retina.
Exames auditivos
A presbiacusia (perda auditiva relacionada à idade) é comum e pode afetar a comunicação e a saúde mental.
- Audiometria tonal e vocal – deve ser realizada anualmente, especialmente se houver queixas de zumbido ou dificuldade para ouvir.
Exames de imagem
Para avaliação óssea e rastreio de doenças.
- Densitometria óssea – essencial para detectar osteoporose, especialmente em mulheres após a menopausa;
- Ultrassonografias abdominais e pélvicas – investigam fígado, rins, bexiga e próstata;
- Radiografias – podem ser solicitadas em casos de dor crônica ou suspeita de fraturas.
Exames ginecológicos e urológicos
Apesar da idade, exames preventivos continuam importantes.
Para mulheres:
- Mamografia – geralmente recomendada até os 75 anos;
- Papanicolau (colpocitologia) – para mulheres com histórico de resultados alterados ou que mantêm vida sexual ativa;
- Ultrassom transvaginal – em caso de sangramentos ou alterações ginecológicas.
Para homens:
- Dosagem do PSA – rastreio de câncer de próstata;
- Toque retal – complementa o PSA, dependendo da idade e histórico familiar.
Avaliação cognitiva e emocional
Problemas como demência, Alzheimer e depressão são mais frequentes após os 60 anos.
- Mini Exame do Estado Mental (MEEM) – triagem para alterações cognitivas;
- Escalas de depressão geriátrica – ajudam a identificar sinais precoces.
Vacinas e carteiras de imunização
É fundamental manter a caderneta de vacinação atualizada. As principais vacinas para idosos incluem:
- Gripe (anualmente)
- Pneumocócica 23
- Hepatite B
- Tríplice bacteriana (dTpa – reforço a cada 10 anos)
- Herpes-zóster (recomendada a partir dos 60 anos)
Com que frequência os exames devem ser feitos?
A periodicidade pode variar de acordo com o estado de saúde do idoso, presença de doenças crônicas e histórico familiar. No entanto, como regra geral:
- Check-up anual completo é o ideal;
- Exames específicos podem ter intervalos menores, como o controle da glicemia em diabéticos;
- Consultas regulares com o geriatra ou clínico geral ajudam a manter esse cronograma atualizado.
Quem pode orientar sobre os exames?
O ideal é que o idoso tenha acompanhamento de um médico geriatra, que avaliará o histórico clínico e as necessidades individuais. Quando não for possível, o clínico geral pode coordenar os exames e indicar especialistas, como cardiologista, endocrinologista, urologista ou oftalmologista.
Realizar exames de rotina é um dos pilares do envelhecimento com saúde e autonomia. Eles permitem detectar doenças silenciosas, controlar condições crônicas e preservar a qualidade de vida por mais tempo.
Estimular o acompanhamento médico regular, manter hábitos saudáveis e respeitar o calendário de check-ups é uma atitude de cuidado e responsabilidade com a própria saúde — e também com quem está ao nosso redor.
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