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21/12/2021

Dor no maxilar pode ser sintoma de ansiedade

Dor no maxilar pode ser sintoma de ansiedade

A dor no maxilar pode estar ligada a questões emocionais, como a ansiedade e este é um transtorno mental capaz de causar diversos sintomas físicos e psicológicos.

dor no maxilar pode estar ligada a questões emocionais, como a ansiedade e este é um transtorno mental capaz de causar diversos sintomas físicos e psicológicos.

Milhões de Brasileiros sofrem com bruxismo e dor no maxilar, e boa parte dessas pessoas não sabem, mas um dos grandes problemas pode estar na ansiedade.

A seguir iremos mostrar as principais informações sobre o assunto e caso você tenha os sitomas ou conheça alguém que tenha dor no maxilar, procure ajuda especializada e nunca se auto medique.

Confira:

Em primeiro lugar: O que é a ansiedade?

ansiedade é uma reação natural do corpo, que faz parte do dia a dia de qualquer ser humano. Trata-se de um mecanismo de sobrevivência para lidar com situações de perigo. Assim, em uma tentativa de “proteção”, o organismo dispara o sistema de “luta e fuga”. E é importante saber que, até certo ponto, ela impulsiona o indivíduo para a ação. O problema é quando começa a trazer prejuízos para a saúde e o bem-estar.

Os transtornos de ansiedade caracterizam preocupação excessiva ou constante de que algo ruim vai acontecer. Isso torna as pessaos sucetíveis a transtornos, perda de apetite, síndrome do impostor, dentre outros problemas que na grande maioria das vezes, precisa de auxílio imediato de um médico especialista. Quando a ansiedade aflora, podem surgir sintomas físicos e psicológicos, que impactam a qualidade de vida e o convívio social.

Quais são os sintomas da ansiedade?

O transtorno de ansiedade pode se manifestar de diversas formas. Alguns sintomas mais comuns da ansiedade são:

  • Falta de apetite ou apetite desregulado;
  • Mudanças no sono e insônia;
  • Tensão muscular;
  • Dor no maxilar (do que estamos tratando);
  • Enxergar perigo em tudo;
  • Pensamentos obsessivos;
  • Inquietação;
  • Náuseas;
  • Problemas digestivos;
  • Preocupações em excesso;
  • Falta de ar;
  • Tremores;
  • Diarreira;
  • Suor excessivo;
  • Coração acelerado;
  • Tremores;
  • Dores agudas de cabeça;
  • Sensação de desmaio;
  • Desânimo.

Tipos mais comuns de ansiedade

Quando estamos falando sobre transtornos de ansiedade também é importante ressaltar que existem alguns tipos com características específicas. Veja abaixo:

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

O Transtorno Obsessivo Compulsivo é caracterizado por ações repetidas, rituais compulsivos e situações com ideias obsessivas. Quem sofre com o distúrbio costuma ter consciência de que o comportamento não faz sentido, mas não consegue evitá-lo.

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Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)

O transtorno de ansiedade generalizada é o mais comum em que a pessoa tem dificuldade para relaxar, pois o tempo todo está preocupada excessivamente com a sua vida e as questões que a cercam como família, saúde, estudos, trabalho, vida financeira e principalmente dinheiro. Os principais sintomas são logo aguçados como irritabilidade, tensão muscular, insônia, problemas digestivos, dentre outros.

Fobia social

A fobia social se trata do medo intenso e desproporcional em relação a algo que não existe ou que não apresenta perigo real. Pessoas com esse transtorno podem sentir um medo inexplicável diante de coisas ou situações comuns, como multidões, medo de perder o trabalho, medo de ser rejeitado por um grupo, etc…

Síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um transtorno que caracterizado pela ocorrência repentina e inesperada de crises de ansiedade agudas que causam muito medo e desespero. Os sintomas são bem intensos, sendo os mais comuns: falta de ar, tontura, coração acelerado e a sensação de que a morte se aproxima.

Algo a se relatar aqui é que como a pessoa não sabe quando e onde terá uma próxima crise, fica em estado de tensão e ansiedade constante.

Ansiedade por estresse pós-traumático

As crises de ansiedade por estresse pós-traumático são decorrentes de flashbacks e pesadelos relacionados a um evento traumático do passado que não foi superado. Quando a situação não é bem resolvida ou não há o tratamento adequado, é comum que a condição dure meses ou até mesmo anos, podendo trazer de volta memórias do trauma que são acompanhadas de sintomas físicos e emocionais.

Qual é a relação entre a dor no maxilar e a ansiedade?

Antes de começar a falar do tema vamos explicar o que é a Disfunção Temporomandibular (DTM), que se trata de uma alteração funcional da articulação que conecta a mandíbula (queixo) ao crânio (têmpora), a Articulação Temporomandibular (ATM).

Esta articulação é responsável pelos movimentos mandibulares. Há uma conexão entre quadros emocionais e psicológicos (estresse, ansiedade e depressão) e a DTM.

Os principais sinais de DTM

  • Dores de cabeça frequentes;
  • Sensibilidade e dores nos ombros e pescoço;
  • Sensibilidade ao redor das orelhas durante a mastigação, a fala ou ao abrir a boca;
  • Mandíbula travada ou deslocado;
  • Estalos na mandíbula ao abrir e fechar a boca;
  • Escutar zumbidos com frequência;
  • Dificuldades para mastigar.
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O estresse, depressão e ansiedade podem ser gatilhos que desencadeiam outros problemas de saúde, sendo um deles a dor no maxilar. Entre outras questões, o bruxismo também é um problema que pode ser ocasionado por fatores emocionais não resolvidos.

Como tratar a dor no maxilar?

O primeiro passo é identificar a origem do problema para conseguir agir sobre ela. Vamos supor, por exemplo, que a causa da dor no maxilar seja a ansiedade.

Nesse caso, não adianta tratar apenas a DTM. É essencial agir sobre a raiz do problema, que tem fatores emocionais e psicológicos relacionados. E, para isso, é preciso buscar auxílio especializado como psicólogos e, em alguns casos, psiquiatras. O tratamento, portanto, é personalizado e pode ser realizado por meio de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diferentes áreas.

Normalmente, a principal indicação para tratar a DTM é o cirurgião-dentista, que irá solicitar vários exames físicos e imagem para compreender os níveis da dor sofrida e analisar os músculos da região. Este profissional deve estar sempre atento às questões emocionais do paciente e ter consciência de que o problema pode ser decorrente de fatores psicológicos, afinal, se for necessário, precisará indicar a avaliação de outros especialistas, como psicólogos e psiquiatras.

Psicoterapia no tratamento da dor no maxilar

Um psicólogo pode atuar no tratamento de uma dor no maxilar, já que o problema pode estar relacionado a fatores emocionais e psicológicos. As sessões de psicoterapia têm como objetivo promover o autoconhecimento e ajudar a pessoa a lidar melhor com as suas angústias, criando estratégias voltadas para o bem-estar e qualidade de vida.

Em casos mais intensos e graves, o psicólogo pode recomendar que o paciente faça uma consulta com um psiquiatra, médico que poderá analisar se há a necessidade de introduzir uma medicação para amenizar os sintomas.


Como já dito no começo do artigo, não se auto medique. Procure um pofissional de saúde adequado para entender melhor o seu problema e trate-o. Caso precise de atendimento médico emergencial ou remoção de paciente, conte conosco.

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Sobre o autor

Artigo escrito por César Canteiro, redator do site.

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