Dor no maxilar pode ser sintoma de ansiedade
A dor no maxilar pode estar ligada a questões emocionais, como a ansiedade e este é um transtorno mental capaz de causar diversos sintomas físicos e psicológicos.
A dor no maxilar pode estar ligada a questões emocionais, como a ansiedade e este é um transtorno mental capaz de causar diversos sintomas físicos e psicológicos.
Milhões de Brasileiros sofrem com bruxismo e dor no maxilar, e boa parte dessas pessoas não sabem, mas um dos grandes problemas pode estar na ansiedade.
A seguir iremos mostrar as principais informações sobre o assunto e caso você tenha os sitomas ou conheça alguém que tenha dor no maxilar, procure ajuda especializada e nunca se auto medique.
Confira:
Em primeiro lugar: O que é a ansiedade?
A ansiedade é uma reação natural do corpo, que faz parte do dia a dia de qualquer ser humano. Trata-se de um mecanismo de sobrevivência para lidar com situações de perigo. Assim, em uma tentativa de “proteção”, o organismo dispara o sistema de “luta e fuga”. E é importante saber que, até certo ponto, ela impulsiona o indivíduo para a ação. O problema é quando começa a trazer prejuízos para a saúde e o bem-estar.
Os transtornos de ansiedade caracterizam preocupação excessiva ou constante de que algo ruim vai acontecer. Isso torna as pessaos sucetíveis a transtornos, perda de apetite, síndrome do impostor, dentre outros problemas que na grande maioria das vezes, precisa de auxílio imediato de um médico especialista. Quando a ansiedade aflora, podem surgir sintomas físicos e psicológicos, que impactam a qualidade de vida e o convívio social.
Quais são os sintomas da ansiedade?
O transtorno de ansiedade pode se manifestar de diversas formas. Alguns sintomas mais comuns da ansiedade são:
- Falta de apetite ou apetite desregulado;
- Mudanças no sono e insônia;
- Tensão muscular;
- Dor no maxilar (do que estamos tratando);
- Enxergar perigo em tudo;
- Pensamentos obsessivos;
- Inquietação;
- Náuseas;
- Problemas digestivos;
- Preocupações em excesso;
- Falta de ar;
- Tremores;
- Diarreira;
- Suor excessivo;
- Coração acelerado;
- Tremores;
- Dores agudas de cabeça;
- Sensação de desmaio;
- Desânimo.
Tipos mais comuns de ansiedade
Quando estamos falando sobre transtornos de ansiedade também é importante ressaltar que existem alguns tipos com características específicas. Veja abaixo:
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
O Transtorno Obsessivo Compulsivo é caracterizado por ações repetidas, rituais compulsivos e situações com ideias obsessivas. Quem sofre com o distúrbio costuma ter consciência de que o comportamento não faz sentido, mas não consegue evitá-lo.
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)
O transtorno de ansiedade generalizada é o mais comum em que a pessoa tem dificuldade para relaxar, pois o tempo todo está preocupada excessivamente com a sua vida e as questões que a cercam como família, saúde, estudos, trabalho, vida financeira e principalmente dinheiro. Os principais sintomas são logo aguçados como irritabilidade, tensão muscular, insônia, problemas digestivos, dentre outros.
Fobia social
A fobia social se trata do medo intenso e desproporcional em relação a algo que não existe ou que não apresenta perigo real. Pessoas com esse transtorno podem sentir um medo inexplicável diante de coisas ou situações comuns, como multidões, medo de perder o trabalho, medo de ser rejeitado por um grupo, etc…
Síndrome do pânico
A síndrome do pânico é um transtorno que caracterizado pela ocorrência repentina e inesperada de crises de ansiedade agudas que causam muito medo e desespero. Os sintomas são bem intensos, sendo os mais comuns: falta de ar, tontura, coração acelerado e a sensação de que a morte se aproxima.
Algo a se relatar aqui é que como a pessoa não sabe quando e onde terá uma próxima crise, fica em estado de tensão e ansiedade constante.
Ansiedade por estresse pós-traumático
As crises de ansiedade por estresse pós-traumático são decorrentes de flashbacks e pesadelos relacionados a um evento traumático do passado que não foi superado. Quando a situação não é bem resolvida ou não há o tratamento adequado, é comum que a condição dure meses ou até mesmo anos, podendo trazer de volta memórias do trauma que são acompanhadas de sintomas físicos e emocionais.
Qual é a relação entre a dor no maxilar e a ansiedade?
Antes de começar a falar do tema vamos explicar o que é a Disfunção Temporomandibular (DTM), que se trata de uma alteração funcional da articulação que conecta a mandíbula (queixo) ao crânio (têmpora), a Articulação Temporomandibular (ATM).
Esta articulação é responsável pelos movimentos mandibulares. Há uma conexão entre quadros emocionais e psicológicos (estresse, ansiedade e depressão) e a DTM.
Os principais sinais de DTM
- Dores de cabeça frequentes;
- Sensibilidade e dores nos ombros e pescoço;
- Sensibilidade ao redor das orelhas durante a mastigação, a fala ou ao abrir a boca;
- Mandíbula travada ou deslocado;
- Estalos na mandíbula ao abrir e fechar a boca;
- Escutar zumbidos com frequência;
- Dificuldades para mastigar.
O estresse, depressão e ansiedade podem ser gatilhos que desencadeiam outros problemas de saúde, sendo um deles a dor no maxilar. Entre outras questões, o bruxismo também é um problema que pode ser ocasionado por fatores emocionais não resolvidos.
Como tratar a dor no maxilar?
O primeiro passo é identificar a origem do problema para conseguir agir sobre ela. Vamos supor, por exemplo, que a causa da dor no maxilar seja a ansiedade.
Nesse caso, não adianta tratar apenas a DTM. É essencial agir sobre a raiz do problema, que tem fatores emocionais e psicológicos relacionados. E, para isso, é preciso buscar auxílio especializado como psicólogos e, em alguns casos, psiquiatras. O tratamento, portanto, é personalizado e pode ser realizado por meio de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diferentes áreas.
Normalmente, a principal indicação para tratar a DTM é o cirurgião-dentista, que irá solicitar vários exames físicos e imagem para compreender os níveis da dor sofrida e analisar os músculos da região. Este profissional deve estar sempre atento às questões emocionais do paciente e ter consciência de que o problema pode ser decorrente de fatores psicológicos, afinal, se for necessário, precisará indicar a avaliação de outros especialistas, como psicólogos e psiquiatras.
Psicoterapia no tratamento da dor no maxilar
Um psicólogo pode atuar no tratamento de uma dor no maxilar, já que o problema pode estar relacionado a fatores emocionais e psicológicos. As sessões de psicoterapia têm como objetivo promover o autoconhecimento e ajudar a pessoa a lidar melhor com as suas angústias, criando estratégias voltadas para o bem-estar e qualidade de vida.
Em casos mais intensos e graves, o psicólogo pode recomendar que o paciente faça uma consulta com um psiquiatra, médico que poderá analisar se há a necessidade de introduzir uma medicação para amenizar os sintomas.
Como já dito no começo do artigo, não se auto medique. Procure um pofissional de saúde adequado para entender melhor o seu problema e trate-o. Caso precise de atendimento médico emergencial ou remoção de paciente, conte conosco.
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