Doenças respiratórias no inverno: como prevenir e diagnosticar corretamente
Descubra os exames ideais para diagnosticar doenças respiratórias no inverno e veja dicas para prevenir complicações.

As temperaturas mais baixas e o ar seco característicos do inverno aumentam os riscos de inflamação nas vias aéreas.
Neste artigo, você vai entender por que os problemas respiratórios se intensificam nessa época, quais exames ajudam a identificar a causa dos sintomas e quais cuidados podem fazer diferença para manter a saúde em dia.
Por que as doenças respiratórias se agravam no inverno?
Durante o período mais frio do ano, é comum que as pessoas fiquem mais tempo em ambientes fechados, com menor ventilação, o que favorece a transmissão de vírus e bactérias. Além disso, a baixa umidade resseca as mucosas do nariz e da garganta, tornando-as mais vulneráveis a infecções.
Entre os problemas respiratórios mais frequentes nesse período estão gripes, resfriados, bronquite, asma, pneumonia, sinusite e COVID-19. Os sintomas podem variar, incluindo febre, tosse persistente, secreção nasal, dor de garganta, chiado no peito e dificuldade para respirar.
Sem diagnóstico e tratamento adequados, essas doenças podem evoluir para quadros mais graves, especialmente em crianças, idosos e pessoas com condições de saúde pré-existentes.
Impactos além dos sintomas físicos
Além do desconforto direto, os problemas respiratórios podem prejudicar a rotina familiar e profissional, causar faltas no trabalho ou na escola, aumentar os gastos com medicamentos e afetar o bem-estar emocional, gerando ansiedade e cansaço extremo.
Identificar precocemente a causa dos sintomas é essencial para escolher o tratamento correto, acelerar a recuperação e evitar complicações. A medicina diagnóstica é uma aliada valiosa nesse processo.
Cuidados para reduzir o risco de infecções respiratórias no inverno
Manter hábitos saudáveis e ficar atento aos sinais do corpo ajuda a prevenir infecções respiratórias, mesmo em meio ao frio e ao ar seco. Confira algumas orientações importantes:
- Hidratação constante: mesmo que a sede diminua no frio, beber água é fundamental para manter as mucosas umedecidas e protegidas.
- Higiene das mãos: lavar com água e sabão ou usar álcool em gel reduz a transmissão de vírus e bactérias.
- Ambientes ventilados: sempre que possível, escolha locais com boa circulação de ar e evite aglomerações em espaços fechados.
- Vacinação em dia: imunizações contra gripe, COVID-19 e outras doenças reduzem o risco de infecções graves.
- Alimentação equilibrada: consumir frutas, legumes e verduras ricas em vitaminas A, C, D e minerais como zinco fortalece a imunidade.
- Proteção contra o frio: evitar mudanças bruscas de temperatura e usar roupas adequadas ajudam a prevenir irritações nas vias aéreas.
- Umidificação do ar: usar umidificadores ou recipientes com água nos cômodos reduz o ressecamento do ambiente.
- Evitar o fumo: o tabaco irrita as vias respiratórias e aumenta o risco de infecções.
- Descanso adequado: noites bem dormidas fortalecem o sistema imunológico.
- Atendimento médico ao perceber piora: sinais como tosse persistente, febre alta ou falta de ar precisam ser avaliados rapidamente.
Exames essenciais para investigar doenças respiratórias
A confirmação do diagnóstico exige exames que ajudam a diferenciar entre causas virais, bacterianas e inflamatórias. Veja alguns dos principais:
- Hemograma completo: fornece uma visão geral do estado de saúde e indica infecções ou inflamações por meio da contagem de leucócitos e outras células sanguíneas.
- Proteína C reativa (PCR): mostra a presença de processos inflamatórios no corpo, sendo útil para diferenciar infecções bacterianas e virais.
- Teste de COVID-19 (RT-PCR ou Antígeno): indispensável para confirmar ou descartar infecção pelo coronavírus.
- Painel viral respiratório (incluindo Influenza): detecta vírus como Influenza A e B, possibilitando tratamento mais rápido e direcionado.
- Raio-X de tórax: identifica alterações pulmonares como pneumonia ou broncopneumonia. É amplamente utilizado em pronto-atendimentos.
- Tomografia computadorizada do tórax: oferece imagens detalhadas dos pulmões e é indicada quando o raio-X não esclarece o quadro ou há suspeita de complicações.
- Espirometria: avalia a função pulmonar, sendo fundamental no diagnóstico de asma, DPOC e outras doenças crônicas.
- Gasometria arterial: mede os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue, essencial em casos mais graves para avaliar falhas na oxigenação.
- Swab nasal ou de orofaringe: coleta secreção para análise laboratorial de vírus e bactérias como Influenza, rinovírus ou estreptococos.
- Exame de escarro: identifica o agente causador em infecções pulmonares com tosse produtiva, sendo importante para casos suspeitos de pneumonia bacteriana.
Importância do diagnóstico e da prevenção
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças respiratórias estão entre as principais causas de internação no mundo. No Brasil, dados do DataSUS indicam mais de 1,3 milhão de internações por ano por esses problemas, com aumento significativo nos meses mais frios.
Os grupos mais afetados incluem crianças menores de 5 anos, idosos acima de 60 anos e pessoas com imunidade reduzida ou doenças crônicas.
Realizar exames de imagem e laboratoriais ajuda a direcionar o tratamento adequado, reduzindo complicações, evitando o uso desnecessário de antibióticos e contribuindo para o controle da disseminação de vírus.
Ao perceber sintomas respiratórios persistentes ou agravamento do quadro, procure orientação médica. Cuidar da saúde respiratória é fundamental para passar pelo inverno com mais segurança, bem-estar e qualidade de vida.
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